quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"VIAGENS NA MINHA TERRA", Almeida Garret - SITES

“VIAGENS NA MINHA TERRA”, Almeida Garret - 2ª SÉRIE A DATA :
1. http://www.mundovestibular.com.br/articles/4367/1/VIAGENS-NA-MINHA-TERRA---Almeida-Garret-Resumo/Paacutegina1.html
Nº10 Nº19 Nº21

2. http://www.lithis.net/25
Nº9 Nº11 Nº24 Nº36

3. http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaPortuguesa/Romantismo/Almeida_Garrett_Viagens_na_Minha_Terra_analise_resumo.htm
Nº17 Nº23 Nº31

4. http://www.ipv.pt/millenium/ect8_vaness.htm
Nº16 Nº25 Nº40

5. http://www.arqnet.pt/portal/biografias/garrett.html
Nº2 Nº22 Nº38

6. http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/fichaleituraalmeidagarrett.htm
Nº3 Nº13 Nº27

7. http://sites.unifra.br/Portals/35/Artigos/2002/37/viagem.pdf
Nº4 Nº8 Nº39

8. http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao11/ic01.pdf
Nº14 Nº26 Nº29

9. http://martarib.tripod.com/enquadramento_historico.htm
Nº5 Nº20 Nº28

10. http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=598&Itemid=2
Nº12 Nº18 Nº35

11. http://is.muni.cz/th/75096/ff_b/BC_FINAL_luta_LxA_mp.pdf
Nº6 Nº7 Nº30

12. http://www.letras.ufpr.br/documentos/graduacao/monografias/ss_2008/paulo_roberto_borges_berlim.pdf
Nº15 Nº32 Nº34

13. http://www.omarrare.uerj.br/numero8/maria.htm
Nº1 Nº 37 Nº (?)

http://web.portoeditora.pt/bdigital/pdf/NTSITE99_ViagMinhaTerra.pdf -- TEXTO COMPLETO
http://triplov.com/contos/garrett/viagens/index.htm - TEXTO COMPLETO
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

“VIAGENS NA MINHA TERRA”, Almeida Garret - 2ª SÉRIE B DATA:08/03/12
1. http://www.mundovestibular.com.br/articles/4367/1/VIAGENS-NA-MINHA-TERRA---Almeida-Garret-Resumo/Paacutegina1.html
Nº13 Nº19 Nº39

2. http://www.lithis.net/25
Nº5 Nº20 Nº22 Nº35

3. http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaPortuguesa/Romantismo/Almeida_Garrett_Viagens_na_Minha_Terra_analise_resumo.htm
Nº7 Nº32 Nº33

4. http://www.ipv.pt/millenium/ect8_vaness.htm
Nº11 Nº18 Nº29

5. http://www.arqnet.pt/portal/biografias/garrett.html
Nº3 Nº10 Nº36

6. http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/fichaleituraalmeidagarrett.htm
Nº1 Nº2 Nº6

7. http://sites.unifra.br/Portals/35/Artigos/2002/37/viagem.pdf
Nº4 Nº21 Nº23

8. http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao11/ic01.pdf
Nº16 Nº36 Nº38

9. http://martarib.tripod.com/enquadramento_historico.htm
Nº17 Nº26 Nº31

10. http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=598&Itemid=2
Nº12 Nº34 Nº40

11. http://is.muni.cz/th/75096/ff_b/BC_FINAL_luta_LxA_mp.pdf
Nº25 Nº28 Nº39

12. http://www.letras.ufpr.br/documentos/graduacao/monografias/ss_2008/paulo_roberto_borges_berlim.pdf
Nº15 Nº24 Nº27

13. http://www.omarrare.uerj.br/numero8/maria.htm
Nº8 Nº9 Nº14

http://web.portoeditora.pt/bdigital/pdf/NTSITE99_ViagMinhaTerra.pdf -- TEXTO COMPLETO
http://triplov.com/contos/garrett/viagens/index.htm - TEXTO COMPLETO
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

“VIAGENS NA MINHA TERRA”, Almeida Garret - 2ª SÉRIE C - DATA:07/03
1. http://www.mundovestibular.com.br/articles/4367/1/VIAGENS-NA-MINHA-TERRA---Almeida-Garret-Resumo/Paacutegina1.html
Nº25 Nº37 Nº39

2. http://www.lithis.net/25
Nº2 Nº13 Nº20 Nº33

3. http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaPortuguesa/Romantismo/Almeida_Garrett_Viagens_na_Minha_Terra_analise_resumo.htm
Nº11 Nº32 Nº41

4. http://www.ipv.pt/millenium/ect8_vaness.htm
Nº4 Nº 6 Nº38

5. http://www.arqnet.pt/portal/biografias/garrett.html
Nº10 Nº15 Nº12

6. http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/fichaleituraalmeidagarrett.htm
Nº1 Nº22 Nº34

7. http://sites.unifra.br/Portals/35/Artigos/2002/37/viagem.pdf
Nº3 Nº30 Nº9

8. http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao11/ic01.pdf
Nº7 Nº8 Nº26

9. http://martarib.tripod.com/enquadramento_historico.htm
Nº16 Nº19 Nº21

10. http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=598&Itemid=2
Nº23 Nº29 Nº36

11. http://is.muni.cz/th/75096/ff_b/BC_FINAL_luta_LxA_mp.pdf
Nº17 Nº24 Nº35

12. http://www.letras.ufpr.br/documentos/graduacao/monografias/ss_2008/paulo_roberto_borges_berlim.pdf
Nº5 Nº27 Nº40

13. http://www.omarrare.uerj.br/numero8/maria.htm
Nº14 Nº18 Nº28

http://web.portoeditora.pt/bdigital/pdf/NTSITE99_ViagMinhaTerra.pdf -- TEXTO COMPLETO
http://triplov.com/contos/garrett/viagens/index.htm - TEXTO COMPLETO
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

“VIAGENS NA MINHA TERRA”, Almeida Garret - 2ª SÉRIE D - DATA:08/03/12(?)
1. http://www.mundovestibular.com.br/articles/4367/1/VIAGENS-NA-MINHA-TERRA---Almeida-Garret-Resumo/Paacutegina1.html
Nº1 Nº3 Nº27

2. http://www.lithis.net/25
Nº8 Nº9 Nº16 Nº25

3. http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaPortuguesa/Romantismo/Almeida_Garrett_Viagens_na_Minha_Terra_analise_resumo.htm
Nº15 Nº23 Nº38

4. http://www.ipv.pt/millenium/ect8_vaness.htm
Nº2 Nº4 Nº20

5. http://www.arqnet.pt/portal/biografias/garrett.html
Nº11 Nº22 Nº31

6. http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/fichaleituraalmeidagarrett.htm
Nº19 Nº30 Nº39

7. http://sites.unifra.br/Portals/35/Artigos/2002/37/viagem.pdf
Nº10 Nº13 Nº18

8. http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao11/ic01.pdf
Nº24 Nº28 Nº29

9. http://martarib.tripod.com/enquadramento_historico.htm
Nº5 Nº32 Nº40

10. http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=598&Itemid=2
Nº12 Nº26 Nº33

11. http://is.muni.cz/th/75096/ff_b/BC_FINAL_luta_LxA_mp.pdf
Nº34 Nº36 Nº37

12. http://www.letras.ufpr.br/documentos/graduacao/monografias/ss_2008/paulo_roberto_borges_berlim.pdf
Nº6 Nº7 Nº35

13. http://www.omarrare.uerj.br/numero8/maria.htm
Nº14 Nº17 Nº21


http://triplov.com/contos/garrett/viagens/index.htm - TEXTO COMPLETO

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

LEITURAS OBRIGATÓRIAS

OLÁ,

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS NÓS!

KIKI


Para começar, estou colocando a lista dos livros considerados como leitura
obrigatória para os vestibulares das principais universidades de São Paulo
para os próximos anos ( inclusive o ano em que vocês prestarão o concurso).
Os seis primeiros títulos estão relacionados aos conteúdos que trabalharemos
este ano; portanto, achei que seria mais interessante escolhê-los.
A forma de trabalho e os períodos de leitura de cada obra serão informados posteriormente.

NÃO SE ASSUSTEM!




LISTA DE LEITURA OBRIGATÓRIA DOS VESTIBULARES FUVEST/UNICAMP 2013/2014/2015:

RELACIONADOS AOS CONTEÚDOS DA 2ª SÉRIE

ROMANTISMO EM PORTUGAL:
"Viagens na minha terra", Almeida Garrett

ROMANTISMO NO BRASIL:
"Til", José de Alencar
"Memórias de um sargento de milícias", Manuel Antônio de Almeida

REALISMO EM PORTUGAL:
"A cidade e as serras", Eça de Queirós

REALISMO NO BRASIL:
"Memórias póstumas de Brás Cubas", Machado de Assis

NATURALISMO NO BRASIL:
"O cortiço", Aluísio de Azevedo

RELACIONADOS AOS CONTEÚDOS DA 3ª SÉRIE

MODERNISMO NO BRASIL/POESIA:
"Sentimento do mundo", Carlos Drummond de Andrade

MODERNISMO NO BRASIL/PROSA:
"Vidas Secas", Graciliano Ramos
"Capitães da areia", Jorge Amado


PRETENDO COLOCAR TODAS AS INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO CURSO
NESTE BLOG. NÃO DEIXEM DE ACOMPANHÁ-LO E AVISAR AOS COLEGAS.

GRATA

KIKI

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

RESUMO DAS ESCOLAS LITERÁRIAS


PORTUGAL

• Trovadorismo ( 1189 ou 1198 – 1434)

• Linguagem: Galego-Português
• Acompanhamento musical
• Transmitidas oralmente (mais tarde, compiladas em Cancioneiros)


Gênero Lírico – Cantigas de Amor
• Eu-lírico masculino;
• Mulher idealizada (“mia senhor”);
• Espera um benefício de sua amada (“ben”);
• Amor cortês(vassalagem amorosa);
• Coita amorosa;
• Linguagem mais trabalhada.

Gênero Lírico: Cantiga de Amigo
• Eu-lírico feminino;
• A mulher (não idealizada) lamenta a ausência do amado (‘amigo’);
• Ambiente rural ou litorâneo;
• Simplicidade de linguagem e estrutura;
• Estrutura: paralelismo e refrão (fácil memorização)

O paralelismo é um dos recursos estilísticos mais comuns na poesia lírico-amorosa trovadoresca. Consiste na ênfase de uma ideia central, às vezes repetindo expressões idênticas, palavra por palavra, em séries de estrofes paralelas

Cantigas Satíricas
• Criticam ou zombam de alguém;
• Mostram diversos usos e costumes medievais;
• Linguagem mais popular;
• Reflete o falar das camadas inferiores;
• Às vezes os dois tipos (escárnio e maldizer) se misturam.

Cantiga Satírica de Escárnio
Sátira indireta;
Sutileza;
Uso da ambiguidade;
Não permite o uso do nome da pessoa atacada.

Cantiga Satírica de Maldizer• Sátira direta;
• Agressiva;
• Linguagem objetiva;
• Uso de termos chulos;
• Grosseria e obscenidade.


Humanismo (1434-1527)
• Convívio entre Teocentrismo e Antropocentrismo (transição)
• Dualidade: Fé e Razão

Manifestações Literárias
• Poesia palaciana – compilada em 1516, por Garcia de Resende – está registrada no Cancioneiro Geral -
• Prosa historiográfica (Crônicas), de Fernão Lopes;
• Teatro medieval e popular de Gil Vicente.

Poesia Palaciana
Embora ainda mantenha muitas das características das primitivas CANTIGAS, a poesia elaborada a partir do surgimento da Imprensa é ESCRITA e IMPRESSA, deixando de ter acompanhamento musical.
• As cantigas deixam de existir, já que a poesia deixa de ser oral e de ter música ao fundo.
• A produção e recepção poéticas restringem-se aos palácios: os poetas e leitores desses poemas são nobres e cultos.
• O galego-português também está dando lugar ao PORTUGUÊS ARCAICO , uma língua mais complexa.
• A produção poética palaciana pode ser encontrada no "CANCIONEIRO GERAL", organizado pelo poeta e historiador Garcia de Resende.

Gil Vicente
• Teatro: gênero dramático
• Expressa sua fé, mas não esquece a razão:
• Em nome da religiosidade, faz a crítica moral dos costumes e a sátira aos pecadores.

Fernão Lopes
• Em 1418 é nomeado guarda-mor e, em 1434 , cronista-mor da Torre do Tombo ( Arquivo Nacional de Portugal)
• “Fernão Lopes sai da regra geral (...) pela audácia com que arranca as máscaras e os mantos enganadores para nos dar, em vez de reis, príncipes ou cavaleiros, homens de carne e osso. Várias classes sociais, múltiplos aspectos da vida atraíram a sua penetrante observação e, mais do que a observação, a compreensão.” Dessa forma, o cronista nos dá uma visão de conjunto da sociedade portuguesa da época, analisando os mais variados setores que a compunham, ressaltando principalmente a importância dos fatores econômicos e a participação do povo, a quem tratava de “arraia-miúda” ou “barrigas-ao-sol”.
• Crônica de El-ReiD. Pedro I
• Crônica de El-ReiD. Fernando
• Crônica de El-ReiD. João I (1ª e 2ª partes)


Classicismo (1527 – 1580)
• Triunfo do Antropocentrismo e do Racionalismo
• Retomada da Arte Clássica (Antiguidade Greco-Romana)

Características do Classicismo
• Racionalismo = Predomínio da Razão sobre a emoção
• Sobriedade, simetria e simplicidade;
• Equilíbrio, harmonia e clareza;
• Universalismo;
• Resgate do culto à Antiguidade clássica;
• Fusão: paganismo e cristianismo;
• Imitação;
• Verossimilhança = valorização da natureza e sua imitação artística;
• Ideal ético-estético (O Belo é o Bem).

Obra de Camões:

• Camões Lírico:
1. Rimas
2. Sonetos

• Camões Épico:
1. “Os Lusíadas”

Camões Lírico
Lírica Tradicional
:
• Rimas
• Redondilhas.
• Mote – Glosas ou
Voltas

Lírica Clássica:
• Sonetos
• Decassílabos.


Poeta-filósofo

• Tenta compreender a realidade, seus mistérios e enigmas.
• Muitos de seus temas são ideias, abstrações: o Amor, a
• Injustiça, a Transitoriedade, etc.
• Neoplatonismo
• Contradições
• Dualidade corpo X alma
• (carne) (espírito)
• Conflitos internos
• Angústia
• Antíteses
• Paradoxos
• Pessimismo, desencanto
• Prenúncio do Barroco

Camões épico – Os Lusíadas
O poema narra:
• a descoberta do caminho marítimo para as Índias;
• as grandes navegações portuguesas;
• a conquista do Oriente;
• e toda a história de Portugal.

Barroco ( 1580 -1756)

• Arte da Contrarreforma católica
• Reação do espírito teocêntrico
• O Barroco é a arte da contradição, do conflito, da dúvida.
• O homem se vê dividido entre as forças da matéria e as do espírito, entre o natural e o sobrenatural.

Características Barrocas
• Religiosidade;
• Oposições, contrastes, conflitos;
• Pessimismo e incerteza;
• Exagero;
• Cultismo (Gongorismo);
• Conceptismo (Quevedismo).


Cultismo
• Jogo de palavras e imagens (descrição plástica), voltadas para a ornamentação exagerada, para o preciosismo vocabular.
• Linguagem difícil, hermética, dúbia.
• Excesso de figuras de linguagem:
metáforas, hipérbatos( inversão), gradação, etc.

Conceptismo
• É o jogo de ideias, a argumentação que tem como objetivo o convencimento.
• O texto conceptista remete o leitor à essência do significado verbal, numa elaborada montagem intelectual.
• Raciocínio lógico; clareza.

Arcadismo (1756 – 1825)

Características Árcades
• Retorno ao equilíbrio clássico
(Neoclassicismo);
• Predomínio da razão sobre a emoção;
• Ideal de simplicidade e de naturalidade;
• Temas bucólicos e pastoris;
• Paganismo (referências à mitologia greco-romana).

Convenções Árcades
• Locus amoenus (lugar ameno) a natureza é o lugar ideal;
• Fugere urbem (fugir da cidade): a cidade é lugar de sofrimento
e da corrupção dos homens;
• Aurea mediocritas (mediania de ouro)
– o equilíbrio deve ser preferido a qualquer extremo;
• Inutilia truncat (cortar o inútil)
– rejeição aos excessos barrocos, criticando, em nome da razão e do equilíbrio, a linguagem difícil do Barroco;
• Carpe diem (aproveitar o dia)
– consciente da fugacidade da vida, o poeta convida a amada a aproveitar o momento presente;
• Estoicismo: desprezo aos luxos e às riquezas.

Manuel Maria Barbosa du Bocage
• Nasceu em 1765, em Setúbal.
• Sua vida boêmia incluiu paixão por Gertrudes, que se transformaria em sua musa sob o pseudônimo e Gertrúria.
• Seguem-se episódios de uma vida aventureira e dissoluta, a que não faltam prisões e até o recolhimento forçado em um mosteiro.
• Morreu em 1805, em Lisboa, vítima de aneurisma.
• Seu pseudônimo árcade era Elmano Sadino.

A obra de Bocage compreende poesia satírica e poesia lírica.

Poesia satírica - Foi graças à obra satírica que se tornou conhecido, embora não seja a parte mais importante de sua obra.

Poesia lírica -É a melhor parte da poesia bocagiana. Nela consideram-se duas fases: a árcade e a pré-romântica.
Na fase árcade, nota-se a preocupação em seguir as convenções do estilo em moda.
Na fase pré-romântica é o ponto alto de sua poesia lírica, valendo-lhe o posto de melhor poeta português do século XVIII. Contrariando princípios árcades, Bocage escreve uma poesia de emoção, solidão e confissão, em que predomina uma visão fatalista e pessimista do mundo.


BRASIL


Quinhentismo (século XVI) (1500 – 1601)

Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Compõe-se da Literatura Jesuítica e da Literatura de viagem
Literatura Jesuíta ou de Catequese,
o Padre José de Anchieta
 poemas,
 autos,
 sermões
 cartas
 hinos.
 Peças teatrais
o O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.

Literatura de Informação ( de viagem ) sobre o Brasil.
o Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral.
 cartas e seu diário
o O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, fauna, flora e sociais da nova terra.

Barroco ( século XVII ) (1601 – 1756)(SEISCENTISMO)

• Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais.
• As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual.
• Metáforas, antíteses, hipérbatos (inversões) e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período.
Bento Teixeira, autor de Prosopopéia ( marco inicial da estética literária do Barroco no Brasil);
Gregório de Matos Guerra ( Boca do Inferno ), autor de várias poesias religiosas ( sacras), líricas e satíricas;
padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes, Sermão da Sexagésima etc.
• O Sermão da Sexagésima versa sobre a arte de pregar em suas dez partes.
Nele, Vieira usa de uma metáfora: pregar é como semear. Traçando paralelos entre a parábola bíblica sobre o semeador que semeou nas pedras, nos espinhos (onde o trigo frutificou e morreu), na estrada (onde não frutificou) e na terra (que deu frutos),
Usa a Técnica de disseminação e recolha, por meio do qual o autor “lança” os elementos e depois os retoma, um a um, explicando-os. Vieira critica o estilo de outros pregadores contemporâneos seus (e que muito bem caberia em políticos atuais), que pregavam mal, sobre vários assuntos ao mesmo tempo (o que resultava em pregar em nenhum), ineficazmente e agradavam aos homens ao invés de pregar servindo a Deus.

O Sermão de Santo António aos Peixes constitui um documento da surpreendente imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira, que toma vários peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo) como símbolos dos vícios daqueles colonos.
Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão pretende louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade os vícios dos colonos. Este sermão (alegórico) foi pregado três dias antes de Padre António Vieira embarcar ocultamente (a furto) para Portugal, para obter uma legislação justa para os índios.
Todo o sermão é uma alegoria, porque os peixes são a personificação dos homens.

Neoclassicismo ou Arcadismo ( século XVIII ) (1768- 1836)(SETECENTISMO)

o O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores.
o Esse fato influenciou na produção da obras desta época.
o Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão.
o A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil.
o Os ideais de vida no campo são retomados ( fugere urbem = fuga das cidades
o vida bucólica passa a ser valorizada,
o idealização da natureza e da mulher amada.
o As principais obras desta época são:
 Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa( 1768),(GLAUCESTE SATÚRNIO)
 O Uraguai de Basílio da Gama, (TERMINDO SIPÍLIO)
O Uraguai, 1769
É uma obra épica escrita em cinco cantos, em versos
decassilábicos brancos (sem rimas e sem estrofação). Este poema não segue a estrutura camoniana de composição (oitava rima).
Inovação no tema contemporâneo para um poema épico: exaltar o Marquês de Pombal e sua política, e criticar os jesuítas. No poema é narrada, apesar de ainda exaltar a natureza (que não chega a ser bucólica) e o bom selvagem (instigados pelos jesuítas espanhóis), a luta de portugueses e espanhóis contra os índios dos Sete Povos das Missões. No drama principal, além dos personagens jesuítas caricaturizados e do herói português que comandou a tomada, os índios Sepé (o famoso Sepé Tiaraju), Cacambo e Lindóia. Sepé morre logo no começo e depois o também guerreiro Cacambo morre. Lindóia, que era sua esposa, fica extremamente deprimida e deixa que uma cobra a pique.

 Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga, (DIRCEU)

 Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão
Caramuru - Poema Épico do Descobrimento da Bahia (1781)
Conforme diz o nome completo, a obra pretende descrever o processo de descobrimento por Diogo Álvares Correia, vítima de um naufrágio no litoral baiano. Há uma exaltação da terra brasileira, com descrições que lembram a literatura informativa do Quinhentismo. Apesar da influência camoniana, não se usa a mitologia pagã. Registra os costumes tribais dos índios, além de descrever a fauna e a flora brasileiras.
Composto em dez cantos e versos decassílabos, tem como heróis Diogo Álvares (Caramuru), Paraguaçu (com quem Diogo se casa e vai para Paris) e Moema (a bela amante preterida no casamento que morre nadando atrás de Diogo).




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

GÊNEROS LITERÁRIOS


GÊNEROS LITERÁRIOS

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA.
Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em três gêneros:

GÊNERO LÍRICO
GÊNERO DRAMÁTICO
GÊNERO ÉPICO


Gênero Lírico

Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos.
Textos de caráter emocional, centrados na subjetividade dos sentimentos da alma. Tem a presença do “eu-lírico”, a voz que fala no poema . O emissor é personagem única desse tipo de mensagem.

Predominam as palavras e pontuações de 1a. pessoa.

Segundo Aristóteles, a palavra cantada.

É importante ressaltar que o “eu-lírico” pode ser masculino ou feminino, independente do autor.

Assim, podemos encontrar:
Autor masculino eu-lírico masculino
Autor masculino eu- lírico feminino
Autor feminino eu- lírico feminino
Autor feminino eu- lírico masculino

Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

(Autor masculino eu-lírico masculino)

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

ESSE CARA
CAETANO VELOSO

(Autor masculino eu-lírico feminino)

Ah que esse cara tem
Me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido
Ele está na minha vida
Porque quer
Eu estou prá o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada ele some
Ele é quem quer
Ele é o homem
Eu sou apenas uma mulher

FADIGA
CECÍLIA MEIRELES

(Autor feminino eu-lírico feminino)

Estou cansada, tão cansada
Estou tão cansada! que fiz eu?
Estive embalando, noite e dia,
um coração que não dormia
desde que seu amor morreu

Eu lhe dizia: "Deixa a morte
levar teu amor! Não faz mal
É mais belo esse heroísmo triste
de amar uma coisa que existe
só para morrer, afinal!

"Deixa a morte... não chores...dorme!"
Noite e dia eu cantava assim
Mas o coração não falava;
chorava baixinho, chorava,
mesmo como dentro de mim

Era um coração de incertezas,
feito para não ser feliz;
querendo sempre mais que a vida -
sem termo, limite, medida,
como poucas vezes se quis

O tempo era ríspido e amargo
Vinha um negro vento do mar
Tudo gritava, noite e dia,
e nunca ninguém ouviria
aquele coração chorar

MOTIVO
CECÍLIA MEIRELES

(Autor feminino eu-lírico masculino)

“Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto e a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada."


RETOMANDO...

GÊNERO LÍRICO:

Tem a presença do eu lírico – que é a voz que fala no poema
Expressa os estados de alma, as emoções , os sentimentos vividos intensamente pelo eu lírico.
Predomínio da 1ª pessoa

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

GÊNERO DRAMÁTICO

Drama, em grego, significa "ação".

Textos feitos para serem representados.

O Gênero Dramático se assenta em três eixos importantes: o ator, o texto e o público sem o que não há espetáculo teatral.

Segundo Aristóteles é a palavra representada

O Gênero Dramático compreende as seguintes modalidades:

Tragédia: É a representação de ações dolorosas da condição humana, no caso são pessoas comuns. A ação visa provocar no espectador piedade e terror, terminando em geral de forma fatal. O objetivo era provocar a "catarse" ou purificação. Ex.:

Édipo Rei, de Sófocles

Édipo nasceu em Tebas e era descendente de seu mítico fundador, Cadmos. Seu avô foi Labdacos (o "coxo") e seu pai foi Laios (o "canhoto").
Laios casou-se com Jocasta e teriam sido felizes como reis de Tebas se não fosse um problema: não conseguiam ter filhos. Por essa razão, muito religiosos, foram consultar o Oráculo de Delfos.
No templo, a pitonisa délfica revelou que teriam um filho dentro de pouco tempo, mas que ele estava destinado a matar o pai e casar-se com a mãe.
Eles se alegraram pelo filho. Quando ele nasceu, Laios lembrou-se do oráculo e mandou os servos matarem o bebê.
Levaram-no para uma a floresta, furaram-lhe os pés e o amarraram de ponta cabeça em uma árvore para ser devorado pelos animais selvagens.
Passaram por ali uns pastores de Corinto e o levaram. Deram-no aos reis de Corinto, que também sofriam por não ter um filho. O rei e a rainha adotaram-no como se fosse seu, e lhe deram o nome de Édipo, que quer dizer "pés furados".
Quando cresceu, Édipo começou a sentir-se diferente dos seus concidadãos e foi consultar o Oráculo de Delfos. Aí soube que estava destinado a matar o próprio pai e a casar-se com a mãe. Horrorizado, decidiu não voltar a Corinto, Pegou o carro e foi para bem longe.
Em uma estrada estreita, nas montanhas, encontrou um carro maior na direção contrária. Tentou desviar-se mas os carros acabaram chocando-se de raspão. O cocheiro do outro carro xingou Édipo que, revoltado, o matou. Então o patrão do cocheiro avançou sobre Édipo, que o matou também. E continuou a viagem.
Chegou a Tebas e encontrou a cidade consternada por dois problemas: o rei tinha morrido e um monstro, a Esfinge, estabelecera-se na porta da cidade propondo um enigma. Como ninguém sabia responder, a Esfinge ia matando um por um. Jocasta tinha oferecido sua mão a quem livrasse a cidade desse monstro.
Édipo foi enfrentar a Esfinge. Era um ser estranho, com corpo de leão, patas de boi, asas de águia e rosto humano. Seu enigma: O que é que tem quatro pés de manhã, dois ao meio dia e três à tarde?
Édipo respondeu que era o homem, porque engatinha quando criança, passa a vida andando sobre dois pés mas, velho, tem que recorrer a uma bengala. A Esfinge matou-se e Édipo, casando-se com Jocasta, tornou-se o rei de Tebas.
Tiveram quatro filhos. Os gêmeos Eteócles e Poliníces, Antígona e Ismênia. Foram felizes durante muitos anos. Mas, depois, uma peste assolou a cidade.
Édipo quis ir consultar Delfos, mas foi aconselhado a chamar Tirésias, um velhinho cego e sábio que vivia em Tebas. Este revelou que a causa era o assassino de Laios, que continuava na cidade. Édipo prometeu prendê-lo e matá-lo, mas o sábio revelou que ele mesmo era o assassino, porque Laios era o dono do carro que ele enfrentara.
Jocasta, envergonhada, suicidou-se. Édipo furou os próprios olhos e renunciou ao trono. Cego, precisou ser guiado por Antígona para ir a Delfos. Aí soube que devia ir a um bosque sagrado, em Colonos, perto de Atenas. Ajudado por Teseu, rei de Atenas, chegou lá. Encontrou um lago, onde tomou banho, e uma caverna, onde penetrou depois de mudar de roupa. Entrou na eternidade

Complexo de Édipo - Freud

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles (496-406 a.C.),Édipo Rei, para formular o conceito do Complexo de Édipo, a preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai.

COMÉDIA

De origem grega, apresentava originalmente personagens de caráter vicioso e vulgar, que protagonizavam atitudes ridículas.
A comédia é uma sátira de comportamentos individuais e coletivos com o intuito moralizante.
Atualmente a comédia representa aspectos da vida cotidiana como tema, provocando o riso.
Ex. "As Aves" de Aristófanes; "Meno-Male!" de Juca de Oliveira; "O Juiz de Paz na Roça" e "O Noviço" de Martins Pena.

Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos.

Farsa:(origem no século XIV), pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que crítica a sociedade e seus costumes, visando provocar o riso. Ex. "Farsa de Inês Pereira" de Gil Vicente,

O auto (origem na Idade Média), peça breve geralmente feita em verso, contendo conteúdo religioso ou profano. Caracteriza-se por possuir um conteúdo altamente simbólico, onde os atores representam não seres humanos específicos, mas sim entidades abstratas de caráter religioso ou moral (a virtude, o pecado, a beatitude etc).Ex.; "Auto da Barca do Inferno",de Gil Vicente ;"Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

GÊNERO ÉPICO OU NARRATIVO

A palavra "epopéia" vem do grego épos, ‘verso’+ poieô, ‘faço’ e se refere à narrativa em forma de versos, de um fato grandioso e maravilhoso que interessa a um povo.

O gênero épico: narrações de fatos grandiosos, centrados na figura de um herói. Tem a presença de um narrador

É , segundo Aristóteles, a palavra narrada

Provavelmente, a mais antiga das manifestações literárias.
Ele surgiu quando os homens primitivos sentiram necessidade de relatar suas experiências, centradas na dura batalha de sobrevida num mundo caótico, hostil e ameaçador.

Os elementos essenciais ...

Na estrutura épica temos: o narrador, o qual conta a história praticada por outros no passado; a história, a sucessão de acontecimentos; as personagens, em torno das quais giram os fatos; o tempo, o qual geralmente se apresenta no passado e o espaço, local onde se dá a ação das personagens.

Partes da Epopeia

De acordo com as regras do gênero, a epopeia clássica estrutura-se em três partes obrigatórias: Proposição (apresentação do assunto), Invocação (súplica da inspiração) e Narração (desenvolvimento do assunto, por vezes iniciado em meio da ação - in medias res). Pode incluir uma parte facultativa, a Dedicatória (oferecimento da obra). Na Narração, é possível encontrar o Epílogo (fechamento da epopeia) com a consagração dos heróis

Neste gênero, geralmente, há presença de figuras fantasiosas que ajudam ou atrapalham no curso dos acontecimentos.

Presença de mitologia greco-latina - contracenando heróis mitológicos e heróis humanos.

Quando as ações são narradas por versos, temos o poema épico ou Epopeia.

Dentre as principais Epopeias, temos: Ilíada e Odisséia

ILÍADA E ODISSÉIA

Atribui-se a Homero, o maior poeta da Grécia Antiga, a autoria das obras "Ilíada" e "Odisséia", que reconstituem, com riqueza de detalhes, a civilização grega.

Estima-se, que Homero tenha vivido entre os séculos 9 e 8 a.C., e o limite estipulado de sua vida vai até 700 a.C. Sua origem também é incerta, mas os estudiosos do poeta consideram provável que ele tenha nascido em Esmirna ou na Ilha de Quios, na Grécia. Devido à insuficiência de provas, alguns chegam a duvidar da existência de Homero. A obra atribuída a ele foi composta e transmitida oralmente As obras Ilíada e Odisseia são obras atribuídas ao poeta greco-romano Homero, o qual teria vivido por volta do século VIII a. C..
ILÍADA
A guerra de Tróia foi um conflito entre gregos e troianos e durou aproximadamente 10 anos .
Aconteceu por causa do rapto da princesa grega Helena(esposa do rei Menelau)
.O príncipe troiano Paris foi a Esparta ( cidade da Grécia ) acabou apaixonando-se por Helena e a raptou.
Com o rapto de sua esposa o rei ficou enfurecido e fez com que os guerreiros gregos os quais haviam jurado proteger Helena , organizassem um exército , o qual foi comandado pelo general Agamenon.
O cerco á Tróia durou dez anos. Vários soldados foram mortos , inclusive Aquiles ( Após ser atingido no seu ponto fraco , o calcanhar ) .
O conflito terminou após a execução de grande plano do guerreiro Ulisses, o mais esperto e inteligente dos homens gregos .
Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira ,dizendo que os inimigos estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz.
Os troianos aceitaram o presente e deixaram o enorme cavalo ser conduzido para dentro dos muros protetores da cidade.
Após uma longa noite de comemoração os troianos foram dormir exaustos. Nesse momento , os soldados que estavam escondidos dentro do cavalo atacaram a cidade , abrindo os portões da fortaleza para que os outros guerreiros entrassem e destruíssem Tróia.

CONCLUINDO...


Assim, podemos entender que Ilíada é uma Epopeia pois:
É a narrativa de um fato histórico - A guerra de Tróia
Representado por um herói – Aquiles
Tem a presença do narrador
Tem a presença de deuses da mitologia intervindo em vários momentos.

LEMBRAM-SE DE “OS LUSÍADAS” , DE CAMÕES?

O GÊNERO NARRATIVO é visto como uma variante do Gênero Épico, enquadrando, neste caso, as narrativas em prosa.

TIPOS DE PROSA NARRATIVA

1. ROMANCE: é a obra em prosa narrativa e de ficção mais extensa que existe, por isso contém muitos episódios; é o tipo de narrativa em que várias personagens e ações se inter-relacionada e em que os espaços e as personagens são caracterizados mais detalhadamente. O enredo do romance está sempre na íntegra, ou seja, caso o leitor queira ler sem interrupções a história toda contada no romance, ele pode fazê-lo. Há vários tipos de romances: o policial, o sentimental, o psicológico, o experimental, o histórico, o de aventuras, o de “capa e espada”, o cientificista, etc. Podem ser românticos, realistas-naturalistas, modernistas, etc., quanto ao estilo. Quanto ao espaço predominante na narrativa, podem ser urbanos, regionalistas, intimistas, etc.

2. NOVELA: é a obra em prosa narrativa e de ficção um pouco menos extensa e, por isso, seus elementos são mostrados de maneira mais condensada. Caracteriza-se principalmente por ser UMA NARRATIVA EM CAPÍTULOS, ou seja, o enredo é apresentado ao leitor aos poucos, o que significa que ele só conhecerá a história na íntegra no momento em que terminar a leitura do último capítulo da obra. Mesmo que ele tenha tempo para a leitura, ele não tem material de leitura além do(s) capítulo(s) disponível (eis).
3. CONTO: é uma das narrativas menos extensas que existem (normalmente tem, no máximo, dez páginas); é um mini romance ou um recorte dele: o conto corresponde a UM dos vários episódios de um romance. Por ser uma narrativa muito breve, não há praticamente descrições de espaços e de personagens no conto e seu conteúdo normalmente é a narrativa de um fato ou episódio incomum, curioso e, muitas vezes, sobrenatural ou irreal.
4. CRÔNICA: é a narrativa mais breve que existe; é leve e baseia-se em fatos ou episódios do cotidiano, vistos com humor ou, às vezes, com melancolia.
As outras narrativas que existem, mas em grau de importância menor que as citadas, são:
- A FÁBULA: narrativa literária em que as personagens são seres não humanos personificados e em que o enredo encerra uma “lição de moral”. Normalmente, na fábula, as personagens são animais personificados; quando as personagens são seres inanimados personificados (uma linha e uma agulha, por exemplo), tem-se um APÓLOGO.
- A PARÁBOLA: é uma narrativa que também encerra um ensinamento. As personagens, porém, são humanas. São narrativas comuns às obras religiosas e ao texto bíblico.

Não importa o tipo de narrativa: o que importa é narrar, é levar alguém a viajar para um mundo distante, que não existe nos mapas porque não é real, é ideal. É o mundo onde o impossível é possível, onde nossos defeitos desaparecem, onde nossos sonhos se realizam e de onde não queremos sair. Mas quando saímos desse mundo de fantasia, de mentirinha, de papel, e voltamos à nossa realidade, nosso espírito está tão bem alimentado que somos capazes de perceber que até nele há beleza, há poesia, há amor e há coisas que não conseguíamos captar porque nossa alma estava cega.

LEIAM COM ATENÇÃO, VERIFIQUEM AS DÚVIDAS, PERGUNTEM!
NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE HAVERÁ UMA AVALIAÇÃO DE TODOS OS CONTEÚDOS APRESENTADOS!
KIKI

sábado, 15 de outubro de 2011

TEXTO, CONTEXTO E INTERTEXTO

ACHEI ESSE VÍDEO SOBRE TEXTO E CONTEXTO INTERESSANTE.
COPIEM O ENDEREÇO E COLEM NA BARRA DE ENDEREÇOS
OU VEJAM NO FINAL DESTE BLOG, NA BARRA DE VÍDEOS.PODEM VER OS OUTROS TAMBÉM.
ANOTEM A DÚVIDAS E PERGUNTEM POR EMAIL OU EM SALA DE AULA.


http://youtu.be/XMyeHYfHzm8

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

REGRAS PARA O JOGO COM CLASSES GRAMATICAIS

REGRAS PARA O JOGO COM CLASSES GRAMATICAIS;

ASSUNTO : CLASSES GRAMATICAIS:

1.SUBSTANTIVO; 6 .VERBO “PALAVRAS DENOTATIVAS”
2.ADJETIVO; 7.ADVÉRBIO
3.ARTIGO; 8.PREPOSIÇÃO
4.NUMERAL; 9.CONJUNÇÃO
5.PRONOME; 10.INTERJEIÇÃO

• DEFINIÇÕES
• SUBCLASSIFICAÇÕES
• FLEXÕES
• APLICAÇÕES

A.GRUPOS COM QUATRO COMPONENTES;

B.CADA GRUPO FORMULA DEZ QUESTÕES, ENVOLVENDO O ASSUNTO TODO (UMA QUESTÃO PARA CADA ITEM)

C.INÍCIO: SORTEIO DE UM (A) ALUNO (A) QUE FARÁ A PRIMEIRA PERGUNTA, ESCOLHENDO O(A) ALUNO(A) DE OUTRO GRUPO PARA RESPONDER.( OS DOIS DEVEM FICAR EM PÉ PARA PERGUNTAR E RESPONDER, SEM A AJUDA DOS RESPECTIVOS GRUPOS)

D.O (A) ALUNO(A) QUESTIONADO(A) RESPONDE
E.O(A) ALUNO QUE PERGUNTA DEVE ACEITAR OU NÃO A RESPOSTA
a.SE ACEITAR E A PROFESSORA CONCORDAR COM A RESPOSTA, O(A) ALUNO(A) QUE RESPONDEU GANHA DOIS PONTOS, O(A) QUE PERGUNTOU SE SENTA SEM GANHAR NADA E O(A) QUE RESPONDEU ESCOLHE OUTRA PESSOA E O PROCESSO SE REINICIA;
b.SE NÃO HOUVER A ACEITAÇÃO DA RESPOSTA, O(A) ALUNO(A) QUE PERGUNTOU DEVE APENAS DIZER “NÃO ACEITO” ; SE A PROFESSORA CONCORDAR,O(A) ALUNO(A) QUE NÃO RESPONDEU ADEQUADAMENTE DEVERÁ SE SENTAR E A PERGUNTA SERÁ PASSADA PARA UM(A) ALUNO(A) DE SEU GRUPO, QUE DEVERÁ LEVANTAR-SE E RESPONDER.
c.SE O (A) ALUNO(A) QUE PERGUNTOU, ACEITAR E A PROFESSORA CONCORDAR COM A RESPOSTA, O(A) ALUNO(A) QUE RESPONDEU GANHA UM PONTO, O(A) QUE PERGUNTOU SE SENTA SEM GANHAR NADA E O(A) QUE RESPONDEU ESCOLHE OUTRA PESSOA E O PROCESSO SE REINICIA.
d.SE NÃO HOUVER A ACEITAÇÃO DA RESPOSTA, O (A) ALUNO (A) QUE PERGUNTOU DEVE RESPONDER.SE A PROFESSORA CONCORDAR COM A RESPOSTA, ATRIBUIRÁ DOIS PONTOS E O DIREITO DE ESCOLHER ALGUÉM DE OUTRO GRUPO PARA FAZER A PRÓXIMA PERGUNTA SOBRE O MESMO ASSUNTO OU SOBRE O SEGUINTE.

F. AS PERGUNTAS DE CADA ASSUNTO SERÃO ESGOTADAS, ANTES DE SE PASSAR PARA O PRÓXIMO ( TODAS SOBRE SUBSTANTIVO, DEPOIS ADJETIVOS, ARTIGOS...)

G. NÃO DEVERÁ HAVER REPETIÇÃO DE ALUNO (A) PARA RESPONDER ATÉ QUE TODOS JÁ TENHAM RESPONDIDO UMA VEZ, DEPOIS DUAS ETC.

ESTUDEM TODO O CONTEÚDO, PENSANDO NUMA REVISÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL( QUE TALVEZ NÃO OCORRA MAIS ANTES DO ENEM E DO VESTIBULAR)

BOM TRABALHO!

DÚVIDAS?

DATAS:

1ª. A – 18/10 1ª.B -19/10 1ª.C - 18/10 1ª.D -19/10

domingo, 2 de outubro de 2011

AMBIGUIDADE


AMBIGUIDADE ou ANFIBOLOGIA

Significados:

1. Qualidade ou estado de ambíguo: que se pode tomar em mais de um sentido; equívoco; impreciso; incerto.
2. O mesmo que anfibologia: duplicidade de sentido numa construção sintática.

Origem– Do latim ambiguitate.
Formação– De ambíguo + dade (derivação sufixal).

Análise fonética–
Am-bi-gui-da-de: palavra paroxítona;
am = dígrafo;
ui = ditongo crescente oral;
onze letras e dez fonemas.

An-fi-bo-lo-gi-a: palavra paroxítona;
an = dígrafo;
i-a = hiato;
dez letras e nove fonemas.

Análise morfológica– Substantivo derivado, simples, abstrato, comum, feminino: a ambiguidade, uma ambiguidade.
Plural – Ambiguidades, anfibologias.

A função da ambiguidade

A função da ambiguidade é sugerir significados diversos para uma mesma mensagem.
É uma figura de palavra e de construção.
Embora funcione como recurso estilístico, a ambiguidade também pode ser um vício de linguagem, que decorre da má colocação da palavra na frase.
Nesse caso, deve ser evitada, pois compromete o significado da oração.


SEU, SUA, DELE, DELA


Quando os possessivos seu, sua, seus, suas derem margem à ambiguidade, devem ser trocados por dele, dela, deles, delas.

Construções certas e erradas:

Você sabe que eu gosto de seu pai, mas recuso-me a seguir a sua opinião.
Você sabe que gosto de seu pai, mas recuso-me a seguir a opinião dele.

Você e sua mãe me fazem feliz. Sem o seu apoio, eu não sou ninguém.
Você e sua mãe me fazem feliz. Sem o apoio dela, eu não sou ninguém.

Tenho verdadeira admiração por sua mãe, mas sinto que sua admiração por mim é fraca.
Tenho verdadeira admiração por sua mãe, mas sinto que a admiração dela por mim é fraca.

Sinto que você e seu pai me apoiam. Mas preciso acreditar mais no seu empenho.
Sinto que você e seu pai me apoiam. Mas preciso acreditar mais no empenho dele

ESPERANDO BEBÊ

Frase ambígua – “Depois dos exames, a médica disse-lhe que estava esperando bebê”.
Duplo sentido – Nessa construção, não se sabe quem estava esperando bebê. A paciente (que foi submetida a exames) ou a médica?

Correção:
Depois dos exames, a médica informou que a paciente estava esperando bebê.
Submetida a exames, a paciente recebeu da médica a informação de que estava esperando bebê.
Depois de ser submetida a exames, a paciente foi informada pela médica de que estava esperando bebê.
Depois dos exames, a médica disse à paciente: “você está esperando bebê”.
Depois dos exames, a média disse-lhe: “você está esperando bebê”.

ENSINANDO A LER

Frase ambígua – “Desde os três anos, meu pai já me ensinava a ler”.
Duplo sentido – Nessa construção, a expressão “desde os três anos” pode ser aplicada ao pai (o que seria absurdo) ou ao filho (sentido mais lógico). Afinal, quem tinha três anos? O pai ou o filho?
Correção:
Desde que eu tinha três anos, meu pai já me ensinava a ler.
Meu pai ensinava-me a ler desde que eu tinha três anos de idade.
Eu tinha apenas três anos, e meu pai já me ensinava a ler.

" (...) os corpos do casal B serão exumados pela segunda vez nesta semana." (Folha de S.Paulo)
Comentário: os corpos serão exumados pela segunda vez desde que foi iniciado o inquérito ou os corpos serão exumados duas vezes numa mesma semana, "nesta semana"? (Unicamp)

"O presidente americano (...) produziu um espetáculo cinematográfico em novembro passado na Arábia Saudita, onde comeu um peru fantasiado de marine no mesmo bandejão em que era servido aos soldados americanos." (Veja, 09/01/91)

Comentário: Às vezes, quando um trecho é ambíguo, é o conhecimento que o leitor tem dos fatos que lhe permite fazer uma interpretação adequada do que lê. Um bom exemplo é o trecho acima, no qual há duas ambiguidades, uma decorrente da ordem das palavras e a outra, de uma elipse do sujeito.


"... onde comeu peru fantasiado de marine ..."
"... no mesmo bandejão em que era servido ..."
Comentário: Pode-se entender que o peru estivesse fantasiado de marine (fuzileiro naval), e não o presidente. Por outro lado, é possível entender que o presidente estivesse sendo servido aos soldados no bandejão, e não o peru.
Correção: O presidente americano, fantasiado de marine, produziu um espetáculo cinematográfico em novembro passado na Arábia Saudita, quando comeu peru no mesmo bandejão de que se serviam os soldados americanos.
Comentário:
O leitor deve levar em conta o fato de que o peru não estaria fantasiado de marine, nem o presidente poderia ser servido aos soldados americanos em um bandejão.

MATANDO A MÃE
Frase ambígua – “Carlinhos tinha quatro anos quando o pai matou sua mãe”.
Duplo sentido – Quem matou quem? O pai de Carlinhos matou a própria mãe? Ou matou a mãe de Carlinhos?
Correção:
Carlinhos tinha quatro anos quando o pai matou-lhe a mãe.
Quando o pai matou a mãe de Carlinhos, o menino tinha apenas quatro anos.
Carlinhos tinha quatro anos quando a mãe dele foi morta. Quem a matou foi o pai do menino.
A mãe de Carlinhos foi assassinada quando ele tinha quatro anos. Quem cometeu o crime foi o pai do menino.

HÁ OUTROS EXEMPLOS NA APRESENTAÇÃO QUE ENVIAREI PARA O EMAILS QUE POSSUO.

ATIVIDADE INDIVIDUAL OU EM GRUPO ( NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES = 4, DESDE QUE A PARTICIPAÇÃO SEJA SIGNIFICATIVA:

CRIAR UM TEXTO ( CENA) EM QUE OCORRA ALGUM TIPO DE INTERTEXTUALIDADE E SITUAÇÃO DE AMBIGUIDADE.


O EXERCÍCIO DEVERÁ SER APRESENTADO PARA OS COLEGAS NA SEMANA DE 10 A 14/10